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Na sexta ação do género promovida pela Associação Florestal de Trás-os-Montes foram feitos dois repovoamentos com dois mil exemplares de truta fário nas albufeiras do Peneireiro e de Valtorno.

 

Mais um gesto de devolver ao rio, à natureza, a fauna que nele, normalmente, habita, no sentido de repovoar, quer a albufeira do Peneireiro, quer a albufeira de Valtorno, ambas no concelho de Vila Flor.

Numa diligência promovida pela Associação Florestal de Trás-os-Montes (AFTM), desta feita, com o Clube de Caça e Pesca de Vila Flor, foram lançadas à água mais de dois mil exemplares da truta fário.

Esta iniciativa, de caráter ambiental, surge no âmbito da campanha “Águas Vivas”, criada pela AFTM em janeiro deste ano. Uma campanha que visa, entre outras ações, reabilitar com espécies indígenas o potencial piscícola das águas interiores. E foi precisamente isso que sucedeu na passada sexta-feira, com o lançamento à água de dois mil exemplares desta espécie piscícola.

Depois de dois repovoamentos feitos no concelho de Penedono, um em Montesinho, no concelho de Bragança, e outros dois em Santa Marta de Penaguião, esta foi a sexta ação do género desde janeiro. Estas iniciativas contam, também, com o "precioso" contributo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas-Norte, que tem a exclusividade da produção e transporte desta espécie piscícola de elevado valor ambiental.

No programa da campanha “Águas Vivas” consta, ainda, a plantação de arvoredo ripícola e a recuperação de habitats ribeirinhos no sentido de consolidar a implementação de um modelo de exploração dos recursos naturais responsável e sustentado.

“Esta campanha tem como objetivos principais uma eficiente conservação da natureza e em simultâneo o equilíbrio entre esta e a inversão da tendência de desertificação humana nos territórios de baixa densidade demográfica como é o caso do interior norte do País”, fez questão de frisar o presidente da direção da AFTM. Para António Coelho, estes objetivos atingem-se “através da promoção do turismo de Natureza e demais atividades lúdicas, permitida pela excelência da respetiva biodiversidade observada nestes territórios”.

 

 

Governo dos Açores proíbe caça nas ilhas das Flores e São Jorge

 

A Secretaria da Agricultura e Ambiente dos Açores anunciou hoje a proibição da caça nas ilhas das Flores e S. Jorge devido ao “significativo” número de coelhos bravos que apareceram mortos, tal como já acontece desde dezembro na Graciosa.

 

 

 

 

 

14h29 - 06 de Janeiro de 2015 | Regional

 

 

 

 

 

A 11 de dezembro, o Governo dos Açores proibiu a caça na Graciosa face ao “surgimento de um grande número de coelhos-bravos mortos” naquela ilha “indiciando a ocorrência da Doença Hemorrágica Viral (DHV)”.

Hoje, a tutela adianta, numa nota, que a interdição da caça ao coelho-bravo nas Flores e São Jorge “é uma medida apropriada e que deve ser tomada a nível preventivo antes da confirmação da doença”, acrescentando que a patologia, “apesar de muito contagiosa para os coelhos (bravos e domésticos), não é de modo algum transmissível aos seres humanos ou a outras espécies animais”.

Enquanto se espera pelos resultados das análises para apurar as causas da mortandade entre os coelhos nestas ilhas, a Direção Regional dos Recursos Florestais tem em curso iniciativas destinadas a informar a população sobre os comportamentos a adotar, nomeadamente no que se refere à promoção de boas práticas para impedir a disseminação do vírus, caso se confirme tratar-se da Doença Hemorrágica Viral dos coelhos.

Em locais públicos, como portos e aeroportos, têm sido colocados editais informativos proibindo o trânsito de coelhos e seus derivados para o restante arquipélago.

O Governo Regional assegura que a implementação de todas estas iniciativas tem permitido “uma evolução positiva na contenção dos efeitos do surto” da virose hemorrágica detetada na ilha Graciosa.

Além do controlo e da realização diária de vistorias, recolha e eliminação dos cadáveres com o apoio da Câmara Municipal das Lages das Flores, como forma de eliminar potenciais focos infeciosos, está a ser distribuído um folheto informativo sobre a forma de atuar perante a deteção de animais mortos, apelando-se a que os Serviços Florestais locais sejam imediatamente avisados para a sua recolha e registo.

A tutela revela, ainda, que também já foram registados dois animais mortos na ilha Terceira, tendo-se igualmente procedido à recolha de amostras para análise no Laboratório Regional de Veterinária, que determinará eventuais medidas adicionais.

É desaconselhado o consumo humano de carne de coelhos eventualmente infetados.

 

 

Vírus hemorrágico está a acabar com coelho bravo em Portugal, alertam caçadores

 

Os caçadores portugueses estão confrontados na atual época cinegética com "o quase desaparecimento" do coelho bravo que está a ser dizimado por uma nova estirpe do vírus hemorrágico, alertou hoje em Bragança um dirigente do setor.

A doença já exterminou "90 por cento" da que é a principal espécie cinegética em Portugal e há zonas associativas que estão a pensar em fechar a época venatória por falta de caça, como afirmou Júlio de Carvalho, à margem da apresentação da Norcaça, uma feira do setor realizada há 13 anos em Bragança.

Júlio de Carvalho, dirigente e membro de associações do setor como a Federação Nacional da Caça, alertou que "está-se a chegar a uma fase de tal maneira preocupante que se não houver uma intervenção rápida de quem tem a obrigação de zelar por este património riquíssimo que é fonte de riqueza, o coelho pode ser uma espécie em vias de extinção".

Segundo explicou, a espécie está a ser afetada "por uma segunda caraterística da viral hemorrágica que destrói totalmente".

Enquanto "a primeira versão da viral hemorrágica apenas matava os adultos, esta segunda destrói todos os coelhos, acabados de nascer".

"É um assunto de tal maneira grave e importante para o país que o Governo tem de intervir imediatamente", defendeu.

Em plena época venatória, que se prolonga de setembro a outubro, há algumas zonas de caça associativas que "vão fechar porque não há coelhos", afirmou, acrescentando estar confrontado com esta situação na que dirige em Bragança, na zona de Meixedo.

Para ilustrar a dizimação da espécie deu como exemplo uma zona de caça no Alentejo, de que é sócio, e "onde normalmente 30 caçadores matavam, no primeiro dia de caça, 300/400 coelhos, neste momento matam dez, 12, por todos".

"Andamos todos totalmente desorientados porque não sabemos o que é que havemos de fazer para salvar o coelho, nada tem resultado no combate a esta doença. "Tem de haver uma intervenção muito forte, muito determinada para salvar este setor da economia nacional", reiterou.

O dirigente fala num " grande problema, o quase desaparecimento do coelho que é uma espécie cinegética fundamental não só para o caçador, porque é a atividade que mais caçadores atrai, como pela importância que tem no equilíbrio da Natureza".

O desaparecimento desta espécie, continuou, levará também à extinção de outras importantes que sobrevivem graças a este animal.

Lembrou ainda que o setor da caça "representava, em média, cerca de 500, 600 milhões para o PIB (Produto interno Bruto) nacional e é uma fonte de riqueza muito importante até porque em torno d acaçá giram uma série de outras atividades".

"Não havendo caça, o turismo, a criação de cães, produção de cartuchos, outras atividades, vai afetar e de que maneira seriamente a nossa economia nacional", acrescentou.

Em Trás-os-Montes as dificuldades são acrescidas, segundo disse, pelos entraves ambientais impostos pelo Parque Natural de Montesinho, nomeadamente ao nível dos repovoamentos.

"Se tentarmos fazer alguma coisa no sentido de promover a caça nessa área eles vêm logo com contraordenações e com coimas, demovem o gestor de uma zona de caça a fazer alguma coisa pela caça", observou.

Diário Digital com Lusa

Salvemos o Coelho Bravo

 

Escrito por Paula Simões

Segunda, 04 Agosto 2014 13:53

 

A nova estirpe da Doença Hemorrágica Viral (DHV), geneticamente diferente das conhecidas, foi detetada pela primeira vez em França, no ano de 2010 e em Portugal, em finais de 2012.

A sua principal característica reside no facto de conseguir infetar coelhos com menos de 8 semanas de idade (ao invés da estirpe tradicional em que estes se encontravam protegido por uma imunização transmitida por via materna). Na grande maioria das populações de coelho bravo apresentou elevadas taxas de mortalidade.

Vacinar é a solução?

Mesmo que as vacinas comercializadas fossem eficazes, elas não se apresenta como uma solução para o coelho bravo. A despesa de captura, o stress a que os animais ficam sujeitos, a mortalidade resultante do manuseamento, isto é,  o custo/benefício não justifica a vacinação.

Além de que, as vacinas atualmente comercializadas em Portugal não imunizam o coelho (bravo ou de cativeiro) face à nova estripe da DHV. Na região da Andaluzia espanhola constatou que a estirpe clássica da DHV desapareceu dos seus campos. Ocorrendo o mesmo em Portugal, a vacina tradicional que pretende imunizar o coelho contra a estirpe tradicional da DHV não pode imunizar algo que inclusive poderá já não existir.

Defesas face à nova estirpe

Na região da Andaluzia, os resultados obtidos são animadores, cerca de 50% dos animais analisados apresentam anticorpos (defesas) face à nova estirpe. Esta é uma boa notícia por se apresentar como previsível uma diminuição das taxas de mortalidade e uma consequente recuperação das populações de coelhos.

Em Portugal, as entidades oficiais, não realizam estudos que nos permitam apurar essa evolução. Recomendação para a recuperação da população:

- Monitorizar a evolução da população

- Desinfeção das tocas com produtos autorizados

- Instalar zonas de alimentação de pequena dimensão (evitar as grandes concentrações)

- Instalação de uma ampla rede de tocas artificiais que proporcionem refúgio

- Levar a cabo ações de controlo de predadores (ferramenta de gestão)

- Estabelecer um regime de apoio com os técnicos da FENCAÇA que o orientarão na gestão da população e a otimização dos investimentos que já realizou.

Actualizado em ( Segunda, 04 Agosto 2014 13:58 )

Fonte: FENCAÇA
 

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